Herbicida sistémico de pós-emergência contra infestantes dicotiledóneas
Emulsão óleo em água (EW) contendo 200 g/L ou 19,4 % (p/p) de fluroxipir, correspondendo a 288 g/L ou 27,9 % (p/p) de fluroxipir-meptilo
5 L
15 dias em citrinos e pomóideas, 120 dias em oliveira. Não se aplica às restantes culturas.
Autorização de Venda nº 1544 concedida pela DGAV
TIDEX é um herbicida com base na substância ativa fluroxipir (na forma de éster metilheptílico), pertencente ao grupo químico dos ácidos piridinocarboxílicos. O fluroxipir é sistémico, sendo absorvida principalmente pelas folhas e, em menor grau, pelas raízes. Sofre translocação através do simplasto e do apoplasto, acumulando-se, nos tecidos meristemáticos onde o crescimento pode ocorrer, inibindo o desenvolvimento celular (atua como o ácido indol-acético, IAA). Classificação do modo de ação de acordo com o HRAC: grupo 4.
TIDEX aplicado em pós-emergência, permite o controle de um amplo espectro de infestantes dicotiledóneas anuais e é seletivo para diversas culturas como os cereais, pomóideas, citrinos, olivais e relvados.
Cultura | Problema | Concentração / Dose | Recomendações |
---|---|---|---|
Aveia, centeio, cevada, trigo, triticale | Infestantes dicotiledóneas | 1,0 L/ha | Aplicar em pós-emergência da cultura, desde o início do desenvolvimento das folhas, das 2 folhas expandidas até ao desenvolvimento da folha bandeira (BBCH 12-39). Aplicar com as infestantes em crescimento ativo, de preferência nos primeiros estados de desenvolvimento. Vol. de calda: 200 a 400 L/ha. |
Milho (grão e forragem) | Infestantes dicotiledóneas | 1,0 L/ha | Aplicar em pós-emergência precoce da cultura, desde o início do desenvolvimento das folhas, da 2ª folha até às 6 folhas bandeira (BBCH 12-16). Aplicar com as infestantes em crescimento ativo, de preferência nos primeiros estados de desenvolvimento. Vol. de calda: 200 a 400 L/ha. |
Relvados (gramíneas) | Infestantes dicotiledóneas | 1,0 L/ha | Aplicar após o aparecimento da primeira gema axilar e até à quinta (BBCH 20-25). Aplicar com as infestantes em crescimento ativo, de preferência nos primeiros estados de desenvolvimento. Vol. de calda: 200 a 400 L/ha. |
Laranjeira, laranjeira- azeda, limoeiro, toranjeira, tangerineira (inclui clementina e híbridos) | Infestantes dicotiledóneas | 1,5 L/ha | Aplicar na primavera ou no outono, quando as infestantes se encontram em crescimento ativo, de preferência nos primeiros estados de desenvolvimento. Aplicar em bandas, ocupando 1/3 do terreno. Vol. de calda: 200 a 400 L/ha. |
Macieira, pereira, marmeleiro | Infestantes dicotiledóneas | 1,5 L/ha | Aplicar na primavera ou no outono, quando as infestantes se encontram em crescimento ativo, de preferência nos primeiros estados de desenvolvimento. Aplicar em bandas, ocupando 1/3 do terreno. Vol. de calda: 200 a 400 L/ha. |
Oliveira | Infestantes dicotiledóneas | 1,5 L/ha | Aplicar na primavera, ou no outono após a colheita, quando as infestantes se encontram em crescimento ativo, de preferência nos primeiros estados de desenvolvimento. Aplicar em bandas, ocupando 1/3 do terreno. Vol. de calda: 200 a 400 L/ha. |
Figueira-do-inferno (Datura stramonium), erva-moira (Solanum nigrum), trevo-branco (Trifolium repens), malva-silvestre (Malva sylvestris), labaça-crespa (Rumex crispus), alface-brava-menor (Lactuca serriola).
Amor-de-hortelão (Galium aparine), sempre-noiva (Polygonum aviculare), verónica-de-folha-de-hera (Veronica hederifolia), língua-de-ovelha (Plantago lanceolata), dente-de-leão (Taraxacum officinale), veronica-da-pérsia (Veronica persica), morugem-branca (Stellaria media).
Papoila-das-searas (Papaver rhoeas), erva-vaqueira (Calendula arvensis), saramago (Raphanus raphanistrum), serralha (Sonchus arvensis), urtiga-menor (Urtica urens), morrião (Anagallis arvensis), moncos-de-peru (Amaranthus retroflexus).
A consulta da informação disponível neste site não dispensa a leitura cuidadosa dos rótulos dos produtos