Herbicida de pós-emergência para combate a infestantes ciperáceas e dicotiledóneas em arroz e milho
Grânulos dispersíveis em água (WG) contendo 725,8 g/kg ou 72,6 % (p/p) de halossulfurão (na forma de éster metílico)
150 g
77 a 119 dias em arroz; não aplicável em milho
Autorização de Comércio Paralelo nº 0214 concedida pela DGAV
HALOSSULF 75 WG é um herbicida sistémico com ação residual, seletivo para a cultura do arroz e do milho, formulado com base na substância ativa halossulfurão-metilo que pertence à família química das sulfonilureias (Classificação do MoA de acordo com HRAC: Grupo 2).
Apresenta uma translocação rápida no apoplasto e simplasto até às zonas meristemáticas, interrompendo de imediato o crescimento (a divisão celular é bloqueada ao nível dos meristemas). Atua por inibição da enzima acetolactate sintase (ALS), indispensável à síntese dos aminoácidos leucina, isoleucina e valina.
Cultura | Problema | Concentração / Dose | Recomendações |
---|---|---|---|
Arroz | Infestantes dicotiledóneas e ciperáceas | 30-50 g/ha | Realizar uma única aplicação em pós-emergência da cultura, do estado de 2 a 4 folhas da cultura (BBCH 12-14) até ao estado de 4 filhos (BBCH 24). A aplicação pode ser efetuada em arroz inundado ou semeado a seco e em qualquer variedade de arroz do tipo índica ou japónica. Em arroz inundado, os campos devem ser drenados, de modo a ficarem com uma altura de água inferior a 5 cm. Após a aplicação manter fechada a água no canteiro durante pelo menos 2 dias, sem efetuar entradas de água. Decorrido este período de 2 dias após a aplicação, voltar a alagar o canteiro. Volume de calda a utilizar: 200-400 L/ha. |
Milho (grão e forragem) | Infestantes dicotiledóneas e ciperáceas | 40 g/ha | Realizar uma única aplicação em pós-emergência da cultura, no estado de 2 a 8 folhas da cultura (BBCH 12-18). Os melhores resultados obtêm-se quando a aplicação é efetuada nos estados iniciais de desenvolvimento das infestantes. Para complementar o espectro de desenvolvimento ação do produto recomenda-se a sua mistura ou alternância com outros produtos. Volume de calda a utilizar: 100-400 L/ha. |
Infestantes ciperáceas: castanhó (Scirpus mucronatus), negrinha (Cyperus difformis), triângulo (Scirpus maritimus), Cyperus serotinus.
Infestantes dicotiledóneas: carapau (Ammania coccinea), manjerico (Lindernia dubia), orelha-de-mula (Alisma plantago-aquatica).
Infestantes ciperáceas: negrinha (Cyperus difformis), triângulo (Scirpus maritimus).
Infestantes dicotiledóneas: manjerico (Lindernia dubia), orelha-de-mula (Alisma plantago-aquatica).
Infestantes ciperáceas: junça-de-conta (Cyperus rotundus).
Infestantes dicotiledóneas: amor-de-burro (Bidens pilosa), bardana-menor (Xanthium strumarium), figueira-do-inferno (Datura stramonium), gatinhos (Xanthium spinosum), grizandra (Diplotaxis erucoides) e juta-da-china (Abutilon theofrasti).
Não aplicar em culturas que se encontrem em stress devido a condições climáticas adversas (seca, frio, etc.), ataque de insetos ou doenças, carências nutricionais ou outros fatores que reduzam o crescimento da cultura.
Recomenda-se que sejam respeitados os seguintes intervalos de tempo entre a aplicação de produto na cultura do milho e a sementeira das seguintes culturas: 6 meses em algodoeiro; 9 meses em luzerna, tomateiro, ervilheira, feijoeiro e batateira; 15 meses em couves, colza e cenoura; 18 meses em alface, couve-brócolo, couve-flor, cebola, alho francês e girassol e 24 meses em beterraba.
Algumas infestantes predominantes em arroz possuem resistência aos herbicidas com idêntico modo de ação ao HALOSSULF 75 WG (inibidores da atividade da enzima acetolactato sintase, ALS). A presença destas infestantes resistentes é esporádica. No entanto, nas zonas onde estas infestantes se encontram o HALOSSULF 75 WG poderá não ser eficaz no seu controlo. Deste modo, nas zonas onde se conhece a ocorrência destes fenómenos de resistência, recomenda-se seguir as orientações dos técnicos locais para controlo das infestantes.
A aplicação repetida do mesmo herbicida nas mesmas áreas durante vários anos pode conduzir à ocorrência de resistência em espécies anteriormente suscetíveis. Para evitar o desenvolvimento de resistências, recomenda-se proceder, sempre que possível, à utilização de herbicidas mistos ou à alternância de herbicidas com modo de ação diferente do halossulfurão-metilo.
Evitar que ocorra arrastamento da calda para lagoas, canais e valas.
Evitar o contato direto ou por arrastamento do produto com culturas vizinhas, uma vez que pode ser fitotóxico para as mesmas.
A consulta da informação disponível neste site não dispensa a leitura cuidadosa dos rótulos dos produtos