DIFNOZOL 250 EC é um fungicida sistémico com base em difenoconazol, da família dos triazóis, com atividade preventiva e curativa. Inibe a biossíntese dos esteróis na demetilação (DMI), o que leva à disfunção das membranas do fungo, provocando uma acumulação de ácidos gordos e outros efeitos debilitantes.

A persistência biológica é de 5 a 14 dias, dependendo das condições.

Alho – Alternariose e Ferrugem: efetuar tratamentos preventivos, utilizando uma dose de 0,3 a 0,5 L/ha. Efetuar até 3 aplicações por campanha, com intervalos de 14 dias e com um volume de calda de 800-1000 L/ha. O prazo de reentrada após a 3ª aplicação é de 5 dias.

Aipo – Septoriose: efetuar tratamentos preventivos, utilizando uma dose de 0,3 a 0,5 L/ha. Efetuar até 3 aplicações por campanha, com intervalos de 14 dias e com um volume de calda de 800-1000 L/ha. O prazo de reentrada após a 3ª aplicação é de 5 dias.

Alface – Alternariose: efetuar tratamentos preventivos, utilizando uma dose de 0,5 a 0,8 L/ha. Efetuar até 2 aplicações por campanha, com intervalos de 14 dias e com um volume de calda de 1000-1600 L/ha. O prazo de reentrada após a 2ª aplicação é de 11 dias.

Batateira – Alternariose: efetuar tratamentos preventivos nas fases iniciais de desenvolvimento foliar (BBCH 49), utilizando uma dose de 0,5 a 0,8 L/ha. Efetuar até 2 aplicações por campanha, com intervalos de 14 dias e com um volume de calda de 800-1000 L/ha. O prazo de reentrada após a 2ª aplicação é de 11 dias.

Beterraba sacarina – Cercosporiose e Oídio: efetuar tratamentos preventivos, utilizando uma dose de 0,3 a 0,5 L/ha. Efetuar até 2 aplicações por campanha, com intervalos de 21 a 28 dias e com um volume de calda de 600-1000 L/ha.

Craveiro (ar livre e estufa) – Ferrugem: tratamento preventivo, utilizando uma dose de 0,3 a 0,5 L/ha. Efetuar no máximo uma aplicação por campanha, com um volume de calda de 500-1000 L/ha ao ar livre e de 75-250 L/ha em estufa.

Espargo – Ferrugem e Alternariose: efetuar tratamentos preventivos, utilizando uma dose de 0,3 a 0,5 L/ha. Efetuar até 4 aplicações por campanha, com intervalos de 14 dias e com um volume de calda de 600-1000 L/ha. O prazo de reentrada após a 3ª aplicação é de 5 dias e de 14 dias após a 4ª aplicação.

Macieira – Pedrado: efetuar os tratamentos de acordo com as indicações do Sistema de Avisos Agrícolas, fazendo aplicações desde o início da floração (BBCH 61), utilizando uma concentração de 10 a 20 ml/hl (0,01 a 0,02%). Efetuar até 4 aplicações por campanha, com intervalos de 14 dias e com um volume de calda de 1000-1500 L/ha, sem ultrapassar a dose de 0,3 L/ha. O prazo de reentrada após a 3ª aplicação é de 3 dias e de 9 dias após a 4ª aplicação.

Pereira – Pedrado e Septoriose : efetuar os tratamentos de acordo com as indicações do Sistema de Avisos Agrícolas, fazendo aplicações desde o início da floração (BBCH 61), utilizando uma concentração de 10 a 20 ml/hl (0,01 a 0,02%). Efetuar até 4 aplicações por campanha, com intervalos de 14 dias e com um volume de calda de 1000-1500 L/ha, sem ultrapassar a dose de 0,3 L/ha. O prazo de reentrada após a 3ª aplicação é de 3 dias e de 9 dias após a 4ª aplicação.

Nespereira – Pedrado: efetuar os tratamentos de acordo com as indicações do Sistema de Avisos Agrícolas, fazendo aplicações desde o início da floração (BBCH 61), utilizando uma concentração de 10 a 20 ml/hl (0,01 a 0,02%). Efetuar até 4 aplicações por campanha, com intervalos de 14 dias e com um volume de calda de 1000-1500 L/ha, sem ultrapassar a dose de 0,3 L/ha. O prazo de reentrada após a 3ª aplicação é de 3 dias e de 9 dias após a 4ª aplicação.

Oliveira – Olho-de-pavão: tratamento preventivo, preferencialmente na primavera, utilizando uma dose de 0,6 L/ha. Efetuar no máximo uma aplicação por campanha com um volume de calda de 1000 L/ha.

Tomate (ar livre e estufa) – Alternariose: iniciar os tratamentos aos primeiros sintomas, utilizando uma dose de 0,3 a 0,5 L/ha. Efetuar até 3 aplicações por campanha, com um volume de calda de 1000-1600 L/ha ao ar livre e de 125-200 L/ha em estufa, com intervalos de 14 dias.

Para evitar o desenvolvimento de resistências, realizar no máximo o n.º de aplicações estabelecido para cada cultura, no conjunto dos DMI. As aplicações devem ser alternadas, com produtos de diferentes modos de ação.

Cumpridos os princípios gerais da Proteção Integrada pelos utilizadores profissionais, todos os produtos fitofarmacêuticos autorizados em Portugal são passíveis de ser utilizados em Proteção Integrada.