Herbicida residual e sistémico para o controlo de infestantes em milho e girassol
Suspo-emulsão (SE) com 312,5 g/L ou 29% (p/p) de S- metolacloro + 187,5 g/L ou 17,4% (p/p) de terbutilazina
Contém 1,2 benzisotiazol-3(2H)-ona
Embalagens de 1 L, 5 L e 20 L.
Autorização de Comércio Paralelo n.º 0115 concedida pela DGAV
PRIMESTAR é um herbicida à base de S-metolacloro e terbutilazina, substâncias ativas pertencentes à família química das cloroacetanilida e 1,3,5-triazina, respectivamente. É um herbicida residual e sistémico de absorção radicular e foliar. Inibe a divisão celular e a fotossíntese, ao nível do fotossistema II (inibindo a actividade da proteína D1).
Cultura | Problema | Concentração / Dose | Recomendações |
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Milho (pré-emergência) | Infestantes | 4-4,5 L/ha | Aplicar o produto no intervalo de tempo que decorre entre a sementeira e a emergência da cultura, mas antes da emergência das infestantes. Aplicar o produto sobre o terreno preparado para a sementeira (liso e sem torrões) e fazer uma gradagem para o incorporar na camada superficial do solo (5 cm no máximo). Semear e, se possível, fazer uma rolagem. Regar para incorporar o produto no solo, a não ser que chova nos primeiros dias após o tratamento. Após a aplicação do herbicida não se deve mexer a terra. |
Milho (pós-emergência precoce) | Infestantes | 3,5-4 L/ha | Aplicar o produto após a emergência da cultura (1-4 folhas), mas antes da emergência das infestantes. Regar para incorporar o produto no solo, a não ser que chova nos primeiros dias após o tratamento. Após a aplicação do herbicida não se deve mexer a terra. |
Girassol (pré-emergência) | Infestantes | 4 L/ha | Aplicar o produto no intervalo de tempo que decorre entre a sementeira e a emergência da cultura, mas antes da emergência das infestantes. Aplicar o produto sobre o terreno preparado para a sementeira (liso e sem torrões) e fazer uma gradagem para o incorporar na camada superficial do solo (5 cm no máximo). Semear e, se possível, fazer uma rolagem. Regar para incorporar o produto no solo, a não ser que chova nos primeiros dias após o tratamento. Após a aplicação do herbicida não se deve mexer a terra. |
Girassol (pós-emergência precoce) | Infestantes | 4 L/ha | Aplicar o produto após a emergência da cultura (1-4 folhas), mas antes da emergência das infestantes. Regar para incorporar o produto no solo, a não ser que chova nos primeiros dias após o tratamento. Após a aplicação do herbicida não se deve mexer a terra. |
As doses mais baixas destinam-se a solos leves ou fracamente infestados e as doses mais elevadas destinam-se a solos pesados ou fortemente infestados.
A quantidade de produto e o volume de calda deve ser adequado à área de aplicação, respeitando as doses indicadas. Volume de calda a utilizar: 200 a 300 L/ha.
Pré-emergência da cultura: Bredo (Amaranthus blitoides), Moncos-de-perú (Amaranthus retroflexus), Catassol (Chenopodium album), Figueira-do-inferno (Datura stramonium), Milhã-digitada (Digitaria sanguinalis), Milhã-pé-de-galo (Echinochloa crus-galli)1 , Sempre-noiva (Polygonum aviculare), Erva-pessegueira (Polygonum persicaria), Beldroega (Portulaca oleracea), Milhã-verde (Setaria viridis), Erva-moira (Solanum nigrum), Serralha-macia (Sonchus oleraceus), Malvão (Abutilon theophrasti), Sorgo-bravo (Sorghum halepense)2 , Pega-saias (Setaria verticillata)
Pós-emergência precoce da cultura: Milhã-pé-de-galo (Echinochloa crus-galli), Pega-saias (Setaria verticillata), Bredo (Amaranthus blitoides), Moncos-de-perú (Amaranthus retroflexus), Erva-pessegueira (Polygonum persicaria), Beldroega (Portulaca oleracea), Erva-moira (Solanum nigrum)
1 Apenas é controlada quando a aplicação é efectuada até ao estado de 3 folhas (BBCH13).
2 Apenas é controlado na germinação de semente.
Pré-emergência precoce da cultura: Catassol (Chenopodium album), Figueira-do-inferno (Datura stramonium), Milhã-digitada (Digitaria sanguinalis), Sempre-noiva (Polygonum aviculare), Milhã-verde (Setaria viridis), Serralha-macia (Sonchus oleraceus), Malvão (Abutilon theophrasti), Sorgo-bravo (Sorghum halepense) 1
1 Apenas é controlado na germinação de semente.
Balanquinho (Arrhenatherum elatius), Corriola (Convolvulus arvensis), Erva-feijoeira (Fallopia convolvulus), Grama (Cynodon dactylon), Graminhão (Paspalum spp.), Junça-de-conta (Cyperus rotundus), Labaça-crespa (Rumex crispus)
A aplicação repetida do PRIMESTAR ou de herbicidas com o mesmo mecanismo de acção pode provocar o desenvolvimento de biótipos resistentes de algumas infestantes indicadas no rótulo como susceptíveis. Recomenda-se proceder à rotação de culturas, sempre que possível e não aplicar o PRIMESTAR mais do que 3 anos consecutivos nos mesmos solos. De preferência proceder à alternância com outros herbicidas de diferente modo de acção.
Em caso de necessidade de substituir a cultura, semear milho ou sorgo.
Um intervalo de 10 meses deve mediar entre a aplicação do herbicida e a instalação das seguintes culturas: alface, aboboreira, amendoim, batateira, beterraba, cenoura, culturas leguminosas, espargos, espinafre, melancia, meloeiro, pepino, pimenteiro, tabaco, tomateiro, trevos, luzerna e outras pastagens.
Só se devem fazer outras culturas (cereais praganosos, azevém, colza, girassol e outras) passados 7 meses da aplicação do herbicida.
Não utilizar este herbicida na cultura do milho consociado com feijoeiro ou aboboreira.
Não deve aplicar-se em terrenos arenosos e pobres em matéria orgânica.
A humidade do solo é indispensável para uma boa actuação do produto.
Durante o tratamento não se devem atingir as culturas e terrenos vizinhos.
Cumpridos os princípios gerais da Protecção Integrada pelos utilizadores profissionais, todos os produtos fitofarmacêuticos autorizados em Portugal, para o combate aos inimigos das culturas são passíveis de ser utilizados em Protecção Integrada.
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