KALTOR é um herbicida sistémico com alguma ação residual, seletivo para a cultura do milho, que possui na sua composição as substâncias ativas dicamba e nicossulfurão.

O dicamba pertence à família química dos ácidos benzóicos (HRAC – Grupo 4). Apresenta absorção foliar e radicular e translocação rápida através do simplasto e do apoplasto. Atua por inibição do desenvolvimento celular (atua como o ácido indol-acético, IAA).

O nicossulfurão pertence à família química das sulfonilureias (HRAC – Grupo 2). A sua absorção é feita principalmente pelas folhas, e em menor escala pelas raízes. Após a absorção, o nicossulfurão é imediatamente repartido no interior da planta através do xilema e do floema, que interrompe de imediato o seu crescimento (a divisão celular é bloqueada ao nível dos meristemas). Atua por inibição da enzima acetolactate sintase (ALS), indispensável à síntese dos aminoácidos leucina, isoleucina e valina.

Moncos-de-perú (Amaranthus retroflexus), erva-pessegueira (Polygonum persicaria), figueira-do-inferno (Datura stramonium), Galisoga sp.

• O produto é eficaz até ao estado de 4 a 6 folhas das infestantes

Malvão (Abutilon theophrasti), milhã-pé-de-galo (Echinochloa crus-galli), margaças (Matricaria sp.), erva-moira (Solanum nigrum), sorgo-bravo (Sorghum halepense), milhã-verde (Setaria viridis),

• O produto é eficaz até ao estado de 2 folhas das infestantes

• KALTOR deve ser aplicado conjuntamente com um óleo adjuvante.
• Evitar o arrastamento da calda durante a aplicação do produto.
• Evitar aplicar com temperaturas superiores a 25ºC ou inferiores a 10ºC.
• A humidade do solo é indispensável para uma boa atuação do produto.
• Não tratar o milho em condições de stress causado por falta ou excesso de água, pragas, doenças ou outras causas.
• KALTOR não provoca quaisquer efeitos negativos em culturas de rotação. No caso de se pretender instalar cereais após milho que tenha sido tratado com este produto, deverá respeitar-se um período de pelo menos 3 meses após a aplicação, antes da sementeira dos cereais.
• A aplicação repetida, na mesma parcela, de herbicidas contendo substâncias ativas da mesma família química ou com o mesmo modo de ação podem conduzir à ocorrência de resistências em espécies anteriormente suscetíveis. Para evitar o desenvolvimento de resistências, recomenda-se proceder, sempre que possível, à utilização de herbicidas mistos ou à alternância de herbicidas de diferentes famílias químicas ou com diferente modo de ação.