Fungicida cúprico (hidróxido de cobre)
Grânulos dispersíveis em água (WG) com 20% (p/p) de cobre (sob a forma de hidróxido de cobre)
Embalagens de 300 g e 5 kg.
7 dias em batateira, citrinos, macieira, pereira, ameixeira, amendoeira, cerejeira, pessegueiro, ginjeira, damasqueiro, oliveira, nespereira, nogueira, tomateiro, pimenteiro, ervilheira, couves, feijoeiro e videira.
Autorização Provisória de Venda nº 3989 concedida pela DGAV
Hidrotec 20% Hi Bio é um fungicida inorgânico com cobre, de superfície, com ação preventiva que inibe vários processos metabólicos, atuando em diversas enzimas.
Cultura | Problema | Concentração / Dose | Recomendações |
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Videira | Míldio | 300 g/hL | Deve ser aplicado nos últimos tratamentos a partir do vingamento |
Macieira | Pedrado | 500-600 g/hL | Aplicar ao aparecimento da ponta verde das folhas. Os tratamentos seguintes deverão ser realizados com fungicidas não cúpricos |
Macieira | Cancro ou nectria | 700-1050 g/hL | Efetuar 3 tratamentos: no início, meio e fim da queda das folhas. Em casos graves, proceder a uma aplicação no entumescimento dos gomos, com a concentração mais baixa |
Pereira | Pedrado | 500-600 g/hL | Realizar uma aplicação no estado de repouso vegetativo, usando a concentração mais elevada. Aplicar ao aparecimento da ponta verde das folhas, usando a concentração mais baixa. No máx., 2 tratamentos. Os tratamentos seguintes deverão ser realizados com fungicidas não cúpricos |
Citrinos | Míldio e pinta negra | 600-1050 g/hL | Iniciar os tratamentos no Outono quando se verificar o abaixamento da temperatura e surjam as primeiras chuvas fortes. Tratar enquanto o tempo decorrer frio e húmido. Normalmente, 3 aplicações são suficientes: a 1ª em meados de Novembro, a 2ª em fins de Dezembro e a 3ª em princípios de Fevereiro. Intervalo entre aplicações: mín. 21 – máx. 28 dias. As aplicações devem ser feitas pulverizando bem o tronco e as abas das árvores. |
Ameixeira, amendoeira, cerejeira e pessegueiro | Lepra | 500-600 g/hL | Efetuar uma aplicação à queda das folhas, utilizando a concentração mais elevada. Repetir ao entumescimento dos gomos utilizando a concentração mais baixa. No máx., dois tratamentos. Os tratamentos seguintes devem ser realizados com fungicidas não cúpricos. |
Ameixeira, damasqueiro, cerejeira e ginjeira | Crivado e moniliose | 500-600 g/hL | Aplicar ao entumescimento dos gomos. No máx., 1 tratamento. Os tratamentos seguintes devem ser efetuados com fungicidas não cúpricos |
Cerejeira, ginjeira e pessegueiro | Cancro bacteriano | 500 g/hL | Fazer 3 tratamentos. No início, meio e fim da queda das folhas. |
Oliveira | Gafa | 500-600 g/hL | Realizar o 1º tratamento antes da queda das primeiras chuvas outonais. Se as condições climáticas decorrerem favoráveis ao desenvolvimento da doença, repetir o tratamento passadas 3 semanas (21 dias). No máx., dois tratamentos. |
Oliveira | Olho-de-pavão | 500-600 g/hL | No Outono ao aparecimento das primeiras manchas da doença, realizar 1 ou 2 aplicações. Intervalo min. entre aplicações: 21 dias. Em anos de Primavera chuvosa, realizar uma aplicação neste período, em olivais muito atacados, com um fungicida não cúprico. |
Nespereira | Pedrado | 700-1050 g/hL | Tratar pouco antes da floração. Repetir sempre que as condições climáticas e a evolução da doença o justifiquem, desde a queda das pétalas até ao início da mudança de cor dos frutos. Intervalo entre aplicações: mín. 14 – máx. 21 dias. |
Nogueira | Antracnose e bacteriose | 500-700 g/hL | Tratar ao abrolhamento dos gomos, no final da floração e à queda das folhas. Se o tempo decorrer húmido, tratar ainda em Julho e em pleno Verão. |
Batateira | Míldio | 270 g/hL | Iniciar os tratamentos em condições climáticas favoráveis à doença. Após a primeira contaminação deve manter a cultura protegida. Intervalo entre aplicações: mín. 7 – máx. 10 dias. |
Tomateiro (ar livre e estufa) | Míldio | 500-1050 g/hL | Realizar aplicações nos viveiros e imediatamente após a transplantação quando o tempo decorra chuvoso. Intervalo entre aplicações: mín. 7 – máx. 10 dias. |
Tomateiro (ar livre e estufa) | Bacteriose | 500-1050 g/hL | Realizar aplicações regulares e preventivamente desde o viveiro a intervalos regulares de 10 dias. |
Pimenteiro (ar livre e estufa) | Míldio | 270 g/hL | Realizar aplicações nos viveiros e imediatamente após a transplantação quando o tempo decorra chuvoso. |
Ervilheira (ar livre e estufa) | Míldio | 270 g/hL | Realizar aplicações nos viveiros e imediatamente após a transplantação quando o tempo decorra chuvoso |
Couves | Bacterioses | 500-1050 g/hL | Os tratamentos devem ser iniciados após o aparecimento dos primeiros sintomas. Repetir a intervalos regulares de 10 dias. |
Feijoeiro (ar livre e estufa) | Bacteriose | 500-1050 g/hL | Realizar aplicações regulares e preventivamente desde o viveiro, a intervalos regulares de 10 dias. |
O produto tem ação inibidora em bactérias que favorecem a formação de gelo. A aplicação antes da existência de condições de geada, nas concentrações indicadas, pode proteger geadas fracas. Não se recomenda em áreas e locais onde as condições sejam favoráveis a geadas fortes.
Nunca aplicar durante a floração se esta decorrer com tempo frio e chuvoso (míldio da Videira).
Nunca aplicar após o aparecimento da ponta verde das folhas (pedrado da Macieira e Pereira).
Na aplicação efetuada ao entumescimento dos gomos, usar grandes volumes de calda, mas evitar pulverização a altas pressões para não destacar os gomos.
Se este produto for aplicado com tempo frio e chuvoso pode provocar fitotoxicidade.
Passível de utilização em produção biológica.
A consulta da informação disponível neste site não dispensa a leitura cuidadosa dos rótulos dos produtos