
SATELITE
HerbicidasHerbicida sistémico de pós-emergência para o combate a infestantes anuais e vivazes
Composição
Solução concentrada (SL) contendo 360g/l ou 31,18% (p/p) de glifosato (sob a forma de sal de isopropilamónio)
APV/AV
Autorização de Venda nº 0227 concedida pela DGAV
Características
O SATELITE é um herbicida sistémico de pós-emergência, baseado em glifosato (sob a forma de sal de isopropilamónio), que actua essencialmente por contacto, não tendo qualquer acção residual.
O produto é absorvido pelas folhas e outras partes verdes das infestantes a combater e translocado desde as partes aéreas até aos seus órgãos subterrâneos, tais como raízes, rizomas, tubérculos e bolbos.
Condições de aplicação
O SATELITE é um herbicida indicado no combate às infestantes anuais e vivazes na vinha, pomares de pereiras, macieiras, citrinos, pessegueiros, ameixeiras, damasqueiros, cerejeiras, amendoeiras, aveleiras, bananeiras, olivais, castanheiros, nogueiras, actinídia (kiwi), pousios, marachas dos arrozais, renovação de pastagens, em pré-sementeira de cereais, antes da instalação de culturas e em técnicas de sementeira directa e em terrenos incultos. Combate igualmente as infestantes aquáticas e o rabo-de-raposa na cultura da faveira.
Infestantes anuais: A aplicação deverá ser realizada nas fases iniciais do crescimento das infestantes.
Infestantes vivazes: A aplicação deve ser feita quando as infestantes se encontram no máximo do seu desenvolvimento vegetativo, o que corresponde ao início da floração.
Casos particulares:
- Marachas dos arrozais: Aplicar após a colheita do arroz, enquanto as infestantes estiverem verdes, ou durante o ciclo da cultura em aplicações localizadas (com campânula).
- Fetos: Aplicar quando as folhas estiverem abertas, mas ainda verdes.
- Rabo-de-raposa na cultura da faveira: Aplicar quando nas raízes da faveira aparecerem os primeiros “tubérculos” devidos à infestante (em regra a partir da floração da cultura). Repetir a aplicação 15 dias mais tarde.
- Silvas: A aplicação deve ser logo a seguir à maturação da amora. Estas não necessitam, nem devem ser previamente roçadas. Caso não seja possível fazer uma aplicação nas silvas em Setembro/Outubro, poder-se-á fazer uma mais tardia (Novembro), desde que estas tenham as folhas verdes.
- Caniços: Realizar a aplicação após o aparecimento da bandeira e enquanto esta se mantém verde.
- Infestantes aquáticas: Os melhores resultados obtêm-se com aplicações em Junho/Julho.
- Oliveiras: Realizar as aplicações de Outono debaixo da copa das oliveiras. Utilizar 2-3 L/ha, mesmo quando haja azeitona caída.
- Cereais: Em pré-sementeira, em técnicas de sementeira directa ou antes da instalação da cultura, para eliminar infestantes gramíneas anuais, aplicar 0,75 a 1,5 L/ha.
Doses de aplicação
As doses mais elevadas são recomendadas no caso de infestações mais intensas e desenvolvidas.
Infestantes susceptíveis |
Dose |
Infestantes anuais |
2-4 L/ha |
Erva pata (Oxalis pes-caprae) |
4-5 L/ha |
Escalracho (Panicum repens) |
4-7 L/ha |
Graminhão (Paspalum paspaiodes), Urtigas (Urticas spp.) |
5-8 L/ha |
Corriola (Convolvus arvensis), Caniço (Phragmites australis), Silvas (Rubus spp.), Feto (Pteridium aquilinum), Jacinto aquático (Eichrnia crassipes) e Acácias (Acacia spp.) |
6-8 L/ha |
Grama (Cynodon dactylon), Junça (Cyperus rotundus), Juncinha (Cyperus esculentus), Tábua-larga (Typha latifolia) |
8-10 L/ha |
Rabo-de-raposa (Orobanche spp.) | 0,130 L/ha |
No caso da Junça e da Juncinha, uma vez que o seu desenvolvimento se verifica durante um longo período de tempo, poderá ser conveniente efectuar duas aplicações. Na primeira aplicar-se-á 6 L/ha e na segunda 3 L/ha.
No caso de aplicações localizadas sobre manchas de infestantes, aplicar caldas de SATELITE na concentração de 1,5% (1,5L para 100 litros de água).
Infestantes susceptíveis
Infestantes anuais; erva pata (Oxalis pes-caprae); agrostis (Agrostis spp.); escalracho (Panicum repens); graminhão (Paspalum paspaiodes); urtigas (Urticas spp.); Glyceria maxima; acácias infestantes (Acacia spp.); caniço (Phragmites australis); corriola (Convolvus arvensis); feto (Pteridium aquilinum); jacinto aquático (Eichrnia crassipes); silvas ( Rubus spp.); grama (Cynodon dactylon); junça (Cyperus rotundus); juncinha (Cyperus esculentus); tábua-larga (Typha latifolia); Rabo-de-raposa (Orobanche spp.)
Intervalo de segurança
7 dias em amendoeira, aveleira, castanheiro e nogueira; 14 dias em oliveira (azeitona para produção de azeite, quando aplicado em doses até 3 l/ha com azeitona caída no solo); 21 dias em faveira; 28 dias em ameixeira, bananeira, cerejeira, citrinos, damasqueiro, macieira, oliveira, pereira, pessegueiro e videira; 90 dias em actinídia (kiwi).
Observações importantes
- O volume de calda a aplicar é de 200-600 L/ha. A utilização de baixos volumes de calda (50-200 L/ha) aumenta geralmente a eficácia do tratamento.
- Não aplicar SATELITE quando se prevê chuva nas 6 horas seguintes à aplicação.
- Não mobilizar o solo nas primeiras 3 a 4 semanas após a aplicação para controlo de vivazes e, no caso de anuais, nas primeiras 48 horas.
- Durante a aplicação não atingir as plantas cultivadas (folhas, ramos ou frutos e ainda as raízes no caso da bananeira) nem feridas recentes de poda (com menos de 2 semanas) a fim de evitar possíveis danos ou mesmo a sua destruição.
- Não aplicar junto a videiras e árvores de fruto que ainda apresentem clorofila (cor verde) nos caules e troncos.
- Não aplicar em vinha e pomares com menos de 3 anos.
- Não atingir culturas vizinhas da área a tratar.
- Não misturar às caldas de SATELITE qualquer outro produto, a fim de evitar uma quebra de eficácia.
- A fim de evitar fenómenos de resistência devem evitar-se aplicações sequenciais de glifosato com outros herbicidas pertencentes ao mesmo grupo químico ou com o mesmo modo de acção.
Protecção integrada
Cumpridos os princípios gerais da Protecção Integrada pelos utilizadores profissionais, todos os produtos fitofarmacêuticos autorizados em Portugal, para o combate aos inimigos das culturas são passíveis de ser utilizados em Protecção Integrada.
Embalagens
Embalagens de 1L, 5L, 20L e 200L.
Aplicação em zonas urbanas, zonas de lazer e vias de comunicação
O SATELITE foi sujeito a um vasto conjunto de estudos detalhados, devidamente avaliados pelos Serviços Oficiais, que conduziram à atribuição de uma Classificação Toxicológica, Ecotoxicológica e Ambiental de Isento.
O SATELITE apresenta as características técnicas necessárias para que seja possível a sua aplicação por entidades autorizadas para a aplicação terrestre de produtos fitofarmacêuticos em zonas urbanas, zonas de lazer e vias de comunicação, desde que sejam tidas em conta as devidas medidas de segurança e as restrições à aplicação de produtos fitofarmacêuticos legalmente impostas pelo Decreto-Lei n.º 35/2017, de 24 de Março.
A INDUSTRIAS AFRASA S.A., fabricante do SATELITE, garante grande eficácia do produto no combate a plantas indesejáveis, assim como uma utilização segura relativamente ao homem, fauna terrestre e aquática e meio ambiente, desde que sejam seguidas rigorosamente todas as indicações constantes no rótulo.
A consulta da informação disponível neste site não dispensa a leitura cuidadosa dos rótulos dos produtos